O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é um dos maiores desafios de saúde no Brasil. Entre janeiro e agosto de 2024, 39.345 brasileiros perderam a vida devido a condição. Ou seja, uma média de seis óbitos por hora. Os dados são do Portal de Transparência do Registro Civil, mantido pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (ARPEN Brasil)​. Esses números refletem a gravidade da situação. Além disso, o AVC é responsável por milhares de casos de incapacidade anualmente. Segundo o Ministério da Saúde, é a segunda maior causa de morte no país, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares.

O diagnóstico imediato é seu melhor aliado 

diagnóstico imediato é determinante para salvar vidas e reduzir sequelas. Sinais como fraqueza em um lado do corpo, dificuldade de fala e visão embaçada devem ser tratados como emergência. Assim que os sintomas aparecem, é fundamental procurar atendimento médico. Exames como tomografia auxiliam a diferenciar os tipos de Acidente Vascular Cerebral: isquêmico, causado por bloqueios de vasos, e hemorrágico, resultante de rompimento de artérias. No caso do AVC isquêmico, por exemplo, o tratamento com trombolíticos, realizado dentro de até 4,5 horas após os sintomas, pode evitar danos graves.

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Como prevenir o AVC e minimizar os riscos 

Embora a prevenção seja um passo decisivo para reduzir os números alarmantes de AVC, a maior parte dos casos está ligada a fatores evitáveis. Entre eles estão, por exemplo, pressão altaobesidade, tabagismo e sedentarismo. As campanhas públicas de saúde se esforçam para conscientizar a população sobre a necessidade de mudanças no estilo de vida. Práticas simples como alimentação equilibrada, controle de doenças crônicas e prática regular de atividades físicas, evitam o desenvolvimento da condição.

Além disso, investir em campanhas de conscientização e ampliar o acesso a consultas de rotina fortalecem a prevenção. Para muitos especialistas, um sistema de saúde que priorize cuidados primários pode reduzir casos de AVC e melhorar o prognóstico de quem sobrevive.

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A reabilitação é indispensável nos casos de AVC

Mesmo com intervenções rápidas, o AVC ainda pode deixar sequelas que afetam a qualidade de vida. Dessa forma, o processo de reabilitação se torna indispensável. A equipe multidisciplinar agrega fisioterapeuta, fonoaudiólogo e apoio psicológico. Os profissionais são fundamentais para ajudar a recuperar funções motoras e cognitivas. Em outras palavras, ter acesso a suporte especializado faz toda a diferença na recuperação.

Adotar hábitos saudáveis, reconhecer os sinais e agir rapidamente ajudam a combater o AVC. Combinando diagnóstico precoce e prevenção, é possível enfrentar esse grave problema de saúde pública de forma mais eficaz.

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